O ano começou com o novo salário mínimo 2022 definido e trouxe um respiro no orçamento dos Aposentados e Pensionistas do INSS.
Acompanhando à expectativa, o reajuste do salário mínimo se baseou no INPC – índice que mede o acumulado da inflação no país, ou seja, o aumento de R$ 112,00, que elevou o salário mínimo de R$ 1.100,00 para R$ 1.212,00, apenas repôs a inflação, sem aumento real, apesar de superar o projetado pelo Governo Federal que seria no valor de R$ 1.1169,00.
Para quem recebe acima do mínimo, o reajuste foi histórico, no percentual de 10,16%.
Em outras palavras, considerando que a inflação acumulada no último período tinha previsão de fechamento em alta desde o último índice divulgado pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) com um percentual de 10,04%, o novo salário mínimo 2022 acompanhou este índice e passou dos 10%.
Dessa forma, o novo salário mínimo definido para 2022 teve um reajuste histórico.
Como ficaram definidas as aposentadorias do INSS em 2022
Tendo o novo reajuste sido definido, o valor mensal mínimo de aposentadoria do INSS em 2022 é de R$ 1.212,00 e o teto previdenciário subiu de R$ 6.443,57 para R$ 7.087,22, com um percentual de aumento do teto fixado em 10,16%, o maior da história nos últimos anos.
Pela lei, os aposentados do INSS não podem receber valor inferior ao salário mínimo.
Como ficou a margem consignável para aposentados e pensionistas do INSS após o reajuste
Para o consumidor que é tomador de empréstimo consignado, o reajuste ainda não trouxe alternativas diretas para contratação via abertura de margem nova, como tradicionalmente ocorreria em nestas situações em que houve reajuste nesta mesma faixa de percentual.
Isso porque, apesar do aumento do salário mínimo, o beneficiário do INSS tomador de empréstimo consignado, ficará com a margem negativa de R$ 21,40.
O impedimento se dá devido os 5% de margem adicionais, aprovados em caráter temporário durante a pandemia, com duração até dezembro/2021 e que levou muitos consumidores a tomarem crédito utilizando esta margem temporária e que agora interferiu na nova margem do aumento salarial 2022.
Para estes casos, a Qualicrédito já está buscando alternativas para viabilizar operações de portabilidade de crédito ou refinanciamento, mesmo para margens negativadas.
Por meio destas operações, pode ser possível fazer o enquadramento da margem consignável, com a redução de juros ou de parcela, a fim de transformá-la em margem positiva a ser agregada para uso após o aumento de salario mínimo.
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Condições principais do novo salário mínimo 2022
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Índice de reajuste
Conforme já ilustrado, o índice que mede o acúmulo da inflação no Brasil e que regula o reajuste do salário mínimo é o INPC (Índice de Preços ao Consumidor).
As aposentadorias e benefícios pagos pelo Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) são reajustadas com base no INPC, cujo índice anterior divulgado foi de 10,04%.
Logo, se a projeção é feita com base no Índice Nacional de Preços ao Consumidor (INPC), que é o índice utilizado para corrigir a inflação no país e que acumulou uma alta de 10,04% nos últimos 12 meses até outubro/2021, o novo salário mínimo passou dos 10% em 2022.
Dessa forma, o salário mínimo dos aposentados e pensionistas do INSS subiu para R$ 1.212,00 e para quem recebe acima do mínimo subiu em 10,16%.
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Reajuste
Conforme você já deve ter percebido, com a confirmação do reajuste em 10,44% em 2022, diversos benefícios e contribuições do INSS foram favorecidos pelo novo aumento salarial em 2022, especialmente o público de Aposentados e Pensionistas, já que o reajuste do piso nacional impacta diretamente sobre os benefícios.
Com a projeção do INPC em alta, o valor do mínimo 2022 saltou dos R$ 1.100,00 para R$ 1.212,00. Já para quem recebe acima do mínimo, o reajuste foi de 10,16%.
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Nova margem
Embora tenha sido um aumento salarial histórico, com um índice de reajuste que não ocorria desde 2002, o novo reajuste do salário mínimo não deve ser totalmente sentido pelo consumidor.
Isso porque, em termos de poder de compra, o aumento salarial visa promover apenas um equilíbrio com relação à alta dos preços e o salário mensal do beneficiário.
Por outro lado, com relação à margem consignável para a contratação de empréstimo, teria sido uma ótima oportunidade, caso a margem de 5% emergenciais de 2021 não tivesse sido encerrada em 31/12/2021.
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Veja como ficaria sem a negativação de margem de 5%:
Se a margem consignável total de para empréstimo consignado se mantivesse em 35%, quem recebia um salário mínimo de R$ 1.100,00, com o aumento de R$ 112,00, teria a nova margem consignável de 35% sob este valor, o que resultaria em uma nova margem para contratação de empréstimo consignado de R$ 39,20.
Lembrando que neste caso, também haveria um aumento de margem de 5% destinado à margem para contratação do cartão de crédito consignado, totalizando em um percentual de 40% de margem consignável.
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Com a margem negativa fica impedida a contratação de novos empréstimos consignados em 2022?
Conforme você viu, apesar do novo salário mínimo ter sido reajustado com um percentual histórico, devido ao recuo da margem consignável de 5%, milhares de tomadores de crédito começaram o ano de 2022 com esta margem negativa.
Quem recebia R$ 1.100,00 e estava com a margem de empréstimo consignado comprometida em 35% e mais 5% no cartão de crédito consignado, já totaliza o uso de 40% da margem.
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Veja um exemplo:
SALÁRIO 2021: R$ 1.100,00
- Margem consignável total, com acréscimo dos 5% de margem provisória, ou seja, de 40%:
R$ 1.100,00 x 40% = R$ 440,00 - (-) Margem comprometida com empréstimo consignado 35% = R$ 385,00
- (-) Margem comprometida com cartão consignado 5% = R$ 55,00
TOTAL DO DESCONTO MENSAL: – R$ 440,00
Porém, com o fim dos 5% em 31/12/2021, o cálculo voltou a considerar 30% para empréstimo consignado e mais 5% para cartão de crédito consignado, totalizando a margem de 35%.
Veja a seguir como ficou o novo cálculo da margem consignável a partir de Janeiro/2022:
NOVO SALÁRIO 2022: R$ 1.212,00
- Margem total SEM CONSIDERAR os 5% de acréscimo da margem provisória, ou seja, de 35%:
R$ 1.212,00 x 35% = R$ 424,20 - (-) Margem já comprometida anteriormente com empréstimo consignado 35% = R$ 385,00
- (-) Margem já comprometida anteriormente com cartão consignado 5% = R$ 55,00
TOTAL DO DESCONTO MENSAL = – R$ 440,00
VALOR DA NOVA MARGEM = + R$ 424,20
MARGEM NEGATIVA: – R$ 23,65
Logo, quem já estava com a margem comprometida com os 40%, dependerá da aprovação em definitivo deste percentual de 40% de margem consignável.
Embora já existam algumas iniciativas por parte de alguns parlamentares para a aprovação da margem de acréscimo de 5% adicionais, em definitivo, caso a aprovação aconteça, estima-se que venha a ocorrer somente a partir de Março/2022.
Portanto, caso isso aconteça, o aumento da margem consignável decorrente do aumento salarial 2022 será finalmente uma excelente notícia para quem não estiver com a margem tomada com os 40%.
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E para quem estiver a margem comprometida?
Pode ser que este seja o seu caso. Sua margem consignável para empréstimo consignável está comprometida com os 30% e mais os 5% de margem adicional, e, apesar do aumento salarial de 2022 já está com a sua margem consignável negativa.
Entretanto, pode ser que você precise de dinheiro para realizar um objetivo e não possa esperar pelas perspectivas de aprovação dos 5% adicionais em definitivo.
A boa notícia é que ainda assim, há esperanças. E a Qualicrédito existe para lhe mostrar alternativas mesmo se você estiver sem margem ou com a margem negativa.
Você pode renegociar suas parcelas vigentes, por exemplo, e sair com troco na mão, continuando a pagar a mesma parcela.
Ou ainda, negociar uma nova taxa de juros mais baixa em seus empréstimos vigentes, possibilitando reduzir o valor de suas parcelas, com a liberação de uma margem consignável residual para um novo empréstimo.
Uma ótima pedida para esses tipos de operação é a Portabilidade com Troco, uma opção muito válida para quem deseja reduzir a taxa de juros de um contrato vigente, com o intuito de pagar um valor menor ou de obter o troco da operação de portabilidade.
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